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Blog novo: Audio & Music

11/06/2015
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Olá!

Como você pode perceber, há um bom tempo não tenho postado aqui no MusicTalk: desculpas para tal existem aos milhares, mas o fato é que achava que deveria fazer algo mais focado no meu trabalho: audio e música.

Por isso, comecei há pouco tempo um novo blog, mais voltado para pessoas que se interessam e trabalham com áudio, chamado Audio & Music.

Visita lá, tenho certeza que vai gostar.

Abraço!

Mauricio Ruiz – www.mauricioruiz.me

O que precisa acontecer….

01/08/2012

Imagem

(Fonte: http://theoatmeal.com)

Music is dead

26/06/2012

Meses depois do meu último post aqui no blog, resolvi voltar a escrever. Desculpas pelo hiato existem muitas: falta de tempo, muitas coisa a fazer, falta de inspiração, pouca vontade de transpiração…

A verdade é que desde que comecei a trabalhar com música de forma concreta (sou engenheiro de som e produtor), como meu ganha pão, uma estranha percepção que não conseguia colocar em palavras e analisar apareceu e tornou minha observação sobre o que é música e como as pessoas se relacionam com ela bastante diferente do que era.

Hoje, um grande amigo meu de faculdade (estudamos juntos na SAE NY), Daniel D’Errico, postou um comentário no Facebook, com um link para uma matéria da NPR. Segue o comentário:

“An age where artists selling a perfume or a line of clothing is more fruitful than actually creating and selling the music that promotes it…”

Pode parecer bobo, até meio óbvio, mas foi um comentário que me instigou a pensar bastante no assunto, especialmente depois de ler o link com a matéria, cujo nome é “I Never Owned Any Music to Begin With“.

Esse artigo é escrito por uma menina, chamada Emily White, que deve ter seus 20 e poucos anos. Nele, ela fala sobre como nunca comprou música. Como não sente falta da experiência de comprar música como um artigo físico, e de como nunca pensou no assunto de forma prática. E diz que a única forma física de compra de música sempre se deu por meio de ingressos de shows e camisetas das bandas que gosta.

Bem, Emily termina o artigo dizendo que percebeu há pouco tempo que não é possível que os artistas todos se banquem somente com vendas de ingressos e camisetas, mas que sinceramente não a vê, e nem seus amigos e conhecidos, pagando por música nunca mais. E termina dizendo que tudo o que quer é um serviço pago mensalmente que dê a ela o acesso a toda música do mundo, sem complicações, sem que ela precise se preocupar com os artistas, gravadoras… e que todos sejam remunerados. “All I require is the ability to listen to what I want, when I want and how I want it. Is that too much to ask?“, ela finaliza.

Lendo o artigo, e a essa frase final, ficam duas sensações: primeiro, a música não tem mais valor concreto, ponto. E segundo, estamos querendo demais, não estamos?!

A valoração real da música ser praticamente zero não é mais novidade. As pessoas da geração Y (nascidas entre 1982 e 1993) e mais jovens não entendem o que é pagar por uma música. Não a vêem como um produto, que tem um valor específico, que custa para ser feito, e que deve ter um preço; assim como um café, uma camiseta, um carro ou uma consulta médica.

Parte disso se deve ao fato do meio físico ter sido suplantado por arquivos digitais de fácil acesso. É um fato que o ser humano ainda tem uma grande dificuldade ade estabelecer uma percepção de valor com algo “virtual”. Essa questão do virtual é ainda muito nova, e não conseguimos estabelecer uma percepção de que o virtual é, na verdade, concreto também: uma música é uma música, não importa o meio. Ela tem o mesmo valor estando em um CD, um Vinil ou em MP3. Assim como um livro, uma revista ou um filme.

A outra parte de culpa em percebermos valor na música vem das próprias gravadoras e artistas, que demoraram demais para se adaptar a uma nova realidade: as pessoas utilizam-se da internet para ter acesso às canções, e não há nada que façamos que vai mudar o fato. Se logo de cara houvesse surgido um meio legal e simples de vender música on-line, de forma segura e honesta; talvez (eu disse “talvez”) a história teria sido um pouco diferente. Isso pode estar mudando aos poucos, com o real crescimento de lojas como iTunes e Amazon nas partes musicais, mas ainda está muito longe de ser o ideal.

A segunda sensação, de que estamos querendo demais, vem do fato de que……. sim, estamos querendo demais! Ora, tudo o que Emily quer (e ela representa boa parte dos jovens do mundo) é “poder ouvir o que ela quiser, quando ela quiser e como ela quiser”. A internet é uma benção, algo extraordinário; mas também uma grande “avó”, que nos mimou e deu tudo o que quisemos o tempo todo, sem pensar em nada mais. Não temos à disposição todos os carros do mundo, quando quisermos dirigi-los. Ou então todos os tênis do mundo, para quando quisermos usa-los. Porquê com a música tem de ser assim?? Qual o problema em escolhermos?! Escolhas são boas, nos ensinam e fazem amadurecer.

Quero dizer, a internet nos ensinou mal. É um fato que quando escolhemos uma coisa, deixamos outras pra trás. Se eu gasto meu dinheiro com uma música, estou deixando de usar esse mesmo dinheiro para comprar outras. Isso é normal, com tudo na vida. É o trade off , algo que estudamos em economia e que nos ensina que sempre que escolhemos algo, estamos deixando de escolher outro. E não há mal nenhum nisso.

E, então voltamos ao começo do artigo, em que cito o comentário de meu amigo Dan: a música, por esses dois fatos, virou um mero detalhe. Artistas não ganham mais dinheiro com ela (em sua grande maioria). Ganham com outras coisas, que são obrigados a fazer pois o trabalho deles (que é a música, a criação, etc) não os paga mais. A música não é mais um fim, e sim um meio. E, dado isso, não podemos ficar reclamando que a qualidade musical caiu, que os artistas não são tão bons e criativos quanto antigamente, e que os grandes momentos da música se foram.

Ora, para alguém criar algo bom, demanda esforço e trabalho dedicado. Demanda conseguir viver para aquilo. Demanda pensar no assunto o quanto puder, respirar e transpirar. Se antigamente as pessoas criavam coisas incríveis, muitas vezes, era, em parte, porquê viviam para aquilo. Respiravam, comiam, transpiravam música. O album Exile on Main Street, dos The Rolling Stones, considerado uma das obras primas da carreira, foi feito após um internato na casa de Keith Richards, no sul da França, onde montaram um estúdio móvel, e ficaram vivendo de sexo, drogas e rock’n’roll.

Bem, pra acabar, se hoje nào pagamos mais por música, se o artista não ganha mais para criar, estamos condenados à um nivelamento por baixo da criação musical (caso não haja uma mudança de cenário). O fato da democratização das gravações ter trazido à tona milhões de artistas que não poderiam gravar “à moda antiga”, não suplanta o fato de que a música, como qualquer outro trabalho, demanda ser feito de modo exclusivo para atingir sua excelência.

E se tudo o que queremos é “the ability to listen to what I want, when I want and how I want it”, então estamos condenando a música. Yes, that’s asking too much.

Abraços!

Descobrindo novos artistas no iPad

15/08/2011

Olá, pessoal, tudo bom?

Resolvi escrever um artigo sobre aplicativos de música para iPad. Desde de que comprei um, há uns 3 meses, tenho descoberto muita coisa boa que acho que deveria ser compartilhada com quem pode acessar essas maravilhas. Para quem não pode ainda, fica um estímulo (mais um?!) para comprar uma coisa que tem cada vez mais substituído meu laptop no dia a dia.

Divido esse post em duas partes: apps para ouvir e descobrir músicas, e outros para, literalmente, fazê-la.

Bora começar?

Aweditorium: um dos meus prediletos. Imagine uma parede gigantesca e sem fim de fotos de bandas. Imagine que, ao passar o dedo por ela, você pode escorregar para os lados, cima e baixo. Agora, pense que você gostou de uma das fotos: clique nela e conheça a banda. Simples assim. Uma música começa a tocar, enquanto infos sobre o grupo aparecem na tela em forma de balões. Alem disso, no canto inferior direito, você tem acesso a outras músicas do grupo, pode compartilhar aquilo no Facebook ou Twitter, e comprar os álbuns no iTunes. Único defeito: não há como marcar os favoritos…. gostou, marque o nome em algum lugar, pois é bem capaz de não acha-la mais.
Hitlantis: quer conhecer bandas totalmente desconhecidas do grande público? De países estranhos? Cantando em línguas esquisitas, algumas vezes? Esse é o app pra você. A interface é simples: uma tela infestada de círculos de diferentes tamanhos e cores. Cada cor representa um estilo, e cada tamanho o número de fãs. Dê um zoom em algum lugar (da forma clássica do iOS – usando dois dedos no “pinch”). Clique na banda: você pode ouvir uma música, compartilhar em redes, salvar como favorito ou tornar-se fã. Simples.

Discovr Music: sim, é assim que se escreve, sem o “e”. Também um dos meus favoritos. Cansou do que você tem ouvido, mas quer manter o “estilo” da discografia? Esse é o app. A pagina principal é boba, de tão simples: um campo para digitar o nome de um artista ou banda. Depois, só clicar em buscar. Pronto. Umas das mais legais interfaces se abrem pra você: a banda buscada num círculo central, e outras que são similares, em círculos ao redor, conectados à principal. Quer conhecer uma banda das conectadas? Duplo clique nela. Abra-se uma página com vídeos do YouTube, uma pequena biografia e outras informações. Se der um clique simples, abre-se outra re de bandas, e assim por diante, formando uma grande rede de  interconexões. Obviamente, nem todos concordam com o que o programa indica como artistas relacionados… mas eu considero isso um problema menor.

SoundHound: que tal um programa que “ouve” a música que você está ouvindo, e te diz o nome, o artista, o álbum, etc etc etc? Já me salvou diversas vezes quando estava ouvindo ao rádio, não sabia o nome da música e não queria esperar o mala do locutor me dizer.  Um programa muito útil, especialmente para iPhone.

Bem, é isso, logo mais escrevo sobre programas para fazer música no iPad.

Abraços!

Momma’s Boy – Elizabeth & The Catapult

07/08/2011

Olá,

queria recomendar uma música que descobri por acaso, com a ajuda de um app de música para iPad (aliás, logo mais faço um post sobre as coisas legais que tenho usado nele…) chamado Aweditorium.

A banda chama-se Elizabeth & The Catapult (originária do Brooklyn – NY) , e lançou seu primeiro álbum, intitulado Taller Children, em 2009. A música é Momma’s Boy, primeira faixa, que me deixa alegre sempre que ouço. Não é nada demais, nenhuma grande composição ou arranjo, mas é uma música gostosa de ser ouvida. Hoje o cenário anda tão escasso que músicas gostosas de serem ouvidas já são raras.

Bem, fica a dica.

Abraços!

Optic Yellow Felt – OYF

11/06/2011

Após quase 1 ano ininterrupto de trabalho, o disco de estréia da OYF saiu. Disco é mesmo a palavra mais apropriada para designar um trabalho que resgata uma qualidade musical e tem apreço aos detalhes como pouco se vê hoje, neste cenário gélido da música na ultima década.

Claro, posso estar sendo tendencioso, afinal trabalhei como 2º engenheiro de gravação e engenheiro de mixagem no álbum, alem de acompanhar de perto todo o processo de masterização. Pensando por um outro lado, posso simplesmente estar tendo um acesso privilegiado ao processo criativo, o que me faz julgar o resultado um pouco melhor. Mas, quem vai decidir isso são vocês, se ouvirem o disco, de nome Optic Yellow Felt.

Em termos musicais, posso dizer que é um álbum bastante diferente de tudo o que se tem ouvido por aí. Claro, isso pode parecer o “lugar comum” de qualquer resenha paga, mas na verdade simplesmente expressa o que quase sempre ouço de pessoas que vem me parabenizar pelo trabalho feito. A mistura de rock com psicodelia e jazz aqui e acolá, formou um som que prima pela qualidade melódica das frases, e que tenta formar um sentido completo entre os passeios de um instrumento ao outro, trabalhando muitas vezes com o conceito de “pergunta e resposta” que sempre ouvimos em discos de jazz e blues.

Essas idéias que se encontram em um ponto comum advém da troca de experiências entre seis músicos que compõe a banda, e que tocam diversos e diferenciados instrumentos: banjo, bandolim, sanfona, flauta, sax, clarinete, piano, etc etc etc. Essa possibilidade de explorar e somar sons distintos, e de poder contar com ferramentas várias, resultam na capacidade de conseguir materializar qualquer som que vêm à cabeça dos músicos. Quando juntamos isso a sintetizadores e efeitos diversos de delays, reberbs e reversos… bem, ouça e complete a frase você mesmo.

Isso tudo somado à efervescência criativa de todo álbum de estréia de qualquer banda que mereça ser ouvida (e a OYF é uma delas, seja pela qualidade musical, seja pelo compromisso com o novo), faz com que disco seja um dos melhores que ouvi nos últimos tempos e tenha grande orgulho de ter feito parte.
O site da banda é: http://www.oyf.com.br/. E também, no iTunes.

Abraços!

Playing For Change

04/06/2011

Playing for Change é uma fundação que tem como objetivo integrar diversas etnias, religiões, visões políticas e culturas por meio da música. O mais interessante é que o projeto atingiu dimensões tão inesperadas que hoje já não é apenas uma forma de possibilitar colaborações e distribuir  música pelo mundo. O projeto é uma maneira de ajudar aqueles que não teriam oportunidades de outra maneira, a fundação é a responsável por diversas escolas de música em países de terceiro mundo, onde crianças carentes têm aulas com artistas extremamente talentosos e  a oportunidade de desenvolver ao máximo o seu potencial.

Hoje, eu assisti o vídeo mais recente da fundação, uma versão de uma das minhas músicas preferidas da minha banda predileta: Gimme Shelter (The Rolling Stones). Eu sou suspeita para opinar sobre qualquer coisa relacionada aos vovozinhos do rock’n’roll (quase metade das minhas costas é ocupada pela famosa boca da banda), mas acreditem em mim, esse vídeo é sem dúvida um dos melhores do Playing for Change, ao lado de Stand by Me e Redemption Song. Achei que o vídeo valia um post no blog, afinal o papo aqui é música, boa música.

Festival de Horrores

04/05/2011

Reality TV é sem sombra de dúvida o gênero televisivo que mais cresceu na última década. Também é claro que a realidade na telinha é extremamente fake (ou assim espero).  Atualmente, existem reality shows sobre todos os assuntos possíveis: culinária, moda, amor, gravidez, comportamento, sobrevivência, corridas e é claro sobre música.  Sim, meus queridos, a mais sagrada das artes não escapou do monstro que é a Reality Tv.

A combinação de jurados grosseiros, participantes sem noção, arranjos bregas e muita pieguice (“ah, minha mulher tem câncer, meu pai perdeu as pernas na guerra, meu cachorro fugiu e eu estou aqui por eles, pra usar meu talento pra ajudá-los, blá, blá, blá”) é garantia de sucesso, vide American Idol que é o programa mais rentável na grade americana. E como dinheiro é tudo, todos os grandes canais americanos têm lançado shows com o mesmo formato, alternando apenas os jurados e apresentadores. Ontem à noite, por exemplo, estreiou “The Voice” que busca a próxima grande voz americana, da mesma maneira que o Idol procura o próximo grande ídolo americano e o Ídolos Brasil procura a próxima grande vergonha nacional.

Shows que seguem esse formato com certeza são ótimos para audiência, agora, eles realmente fazem bem à indústria fonográfica? Quanto a lucro, sim. Quanto a qualidade artística? Não. A verdade é que os calouros não passam de peças descartáveis, é sempre mais do mesmo, inclusive uma das críticas que mais se escuta da boca dos jurados é de que o performer não é “atual o suficiente”, o que em outras palavras quer dizer: você não se parece  com nenhum astro do hip hop/r&b/pop rock que esteja vendendo muito nessa semana. Alguém me explica como esse tipo de show pode ser uma coisa boa?

É claro que esses programas só são o reflexo de algo muito maior, que vem tirando a música como arte dos holofotes e colocando em seu lugar a música como negócio e negócio apenas. Não sou hipócrita a ponto de achar que só o aspecto artístico deve ser levado em conta, é importante vender, lucrar, movimentar a indústria, só não acho que para isso seja necessário entupir os nossos ouvidos de Lady Gagas da vida e ignorar outros artistas tão mais talentosos e agradáveis aos nossos ouvidos (e aos olhos, também). É possível fazer música de qualidade e fazer sucesso, a prova disso é que ainda temos artistas e bandas boas que vendem, não tanto quanto o tal do Justin Bieber, mas vendem. Talvez eu só tenha parado no tempo, afinal minha banda preferida tem 50 anos (Keith, eu te amo), a maioria dos cantores e cantoras que eu admiro já bateram as botas há muito tempo e as coisas mais atuais que eu escuto sempre tem uma vibe nostálgica.  No fundo, eu sou uma sonhadora que ainda acredita que ser artista é muito mais importanto do que ter cara de artista.

Sinceramente, sou mais o tempo que programa de calouros era coisa do Raul Gil e do Sílvio Santos.

Até a próxima!

Understanding Audio Data Compression (Artigo da Universal Audio)

02/05/2011

Olá!

A Universal Audio, uma das maiores companhias de desenvolvimento tecnológico, equipamentos e plugins de áudio do mundo (e uma das melhores, na minha opinião); lançou um artigo em seu blog chamado Understanding Audio Data Compression: MP3s AACs and more (em inglês), que explica, resumidamente, o que acontece quando transformamos uma música em MP3 (e seus arquivos similares).

Já expliquei isso aqui no blog, mas acho que a visão de uma empresa com grande credibilidade no setor sempre é melhor.

Abraços!

(clique no nome do artigo para lê-lo)

Strokes: mais do mesmo?

09/03/2011

Após um período de parada, em parte por muito trabalho, parte por falta de inspiração e assunto pra comentar, volto ao blog.

Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu, mas pouco que merecia ser comentada. Uma delas foi o lançamento de um single, Under Cover of Darkness, do novo álbum, a ser lançado dia 21 de Março, Angles.

Por um dia foi colocado à disposição no site da banda o download gratuito da faixa (em baixa qualidade – MP3). Resolvi escutar… sou um fã dos Strokes, principalmente do primeiro disco.

Porém, foi só uma pena sacar que, pelo que parece, Angles vai ter mais do mesmo. Não que isso seja necessariamente ruim, mas também não é bom. Mas, ao menos, pra mim é decepcionante. O Strokes não é uma banda genial e hiper criativa, mas podiam sair do conforto do que já fizeram (bem, por sinal) em três discos.

É ainda mais decepcionante depois de bons trabalhos solos de seus integrantes.

Agora é esperar dia 21, e torcer para que Under Cover of Darkness seja simplesmente uma faixa previsível que foi escolhida para gravadora como isca na venda do disco.

Abraços!